abril 06, 2016

Pedalando e Andando.

Deixou de funcionar mais ou menos assim: Nos últimos 15 anos o país teve um crescimento de consumo, sem crescimento de produção, anabolizado artificialmente por uma política de crédito fácil e renúncia fiscal. Uma bolha. Quando as pessoas viram que as prestações estavam estrangulando o orçamento mensal (vulgo salário) pararam de consumir.
Enquanto havia consumo, mesmo com a renúncia fiscal (quantas reduções de IPI passamos?) havia arrecadação e dinheiro para manter os programas sociais que o atual Governo usa como propaganda. Volto a isso. Quando o consumo começou a cair a arrecadação desabou junto. 
Mas era ano de eleição.
Voltando aos programas Sociais, o Governo atual os usa como principal carro chefe do que ele fez, ou deixou de fazer. Ao meu ver, um país que aumenta o número de pessoas que precisam de programas sociais não está num rumo bom, mas... é questão de opinião. Retomando o pensamento, em ano de eleição, os programas sociais deveriam parecer sólidos, ou a única bandeira do governo iria por água abaixo.
Com a corrupção generalizada má administração do atual Governo, que levou o país a uma recessão e consequente diminuição de arrecadação (repito porque é importante) o Governo usa o dinheiro dos bancos públicos, como uma espécie de cheque especial, para manter sua propaganda. Isso é proibido por lei. E nem paga juros aos bancos.

A Lei diz que caso haja necessidade de captação de recursos por empréstimos, em bancos privados, pagando os juros de mercado.
Mas o pior foi maquiar os balanços anuais para que o rombo nas contas públicas parecessem normais. E isso, em qualquer parte do mundo civilizado, é ilegal.
Se uma empresa adultera os Livros Caixa para que passivos sejam vistos como ativos, ela é penalizada e seus contadores e diretores presos. Se é um Governo, os responsáveis têm que ser destituídos. Simples assim. Não é político, é jurídico. É ético.
Mas, lembremos, estamos no Brasil.
E foi assim que as coisas deram errado.