Vida e vidas.

Existem pessoas que defendem que não há separação entre vida real e vida virtual, que o que você é em redes sociais faz parte do que você é. Eles têm até bons argumentos, lógicos, difíceis de refutar. Eu, particularmente, discordo.

Sempre gostei de internet, desde a época do antigo Bate-papo da UOL e ICQ. Atualmente tenho Twitter e Facebook, ou seja, um "eu lírico" virtual que, nem de longe, é o meu eu real. Até porque eu não preciso me aborrecer, e não me aborreço, metade do que sou obrigado na vida real. Muitas vezes eu acho que a vida virtual é mais legal, pois tem a opção de bloquear e excluir aquela pessoa indesejada para sempre, sem precisar nunca mais vê-la, o que ainda não é possível na vida virtual.

A tolerância que sou obrigado a ter na realidade eu não exercito virtualmente, é tolerância zero para qualquer um, sem pensar duas vezes.
Por isso eu acho que sim, que existem incontáveis separações entre vida real e virtual e muitas vezes acho a virtual mais atrativa.

Para fazer pensar.