novembro 24, 2011

Não sinto vergonha de ser inteligente.

Triste em viver em um mundo onde demonstrar conhecimento é motivo de vergonha e para ser legal temos que fingir a ignorância do senso comum. Antes de começar a escrever, quero dizer que existem muitos conceitos para inteligência. O que eu mais gosto é aquele que fala que ser inteligente é usar o que se sabe para lidar com situações novas e usar essas situações como aprendizado.
Comecemos, então.
Hoje eu vejo, infelizmente sem maiores surpresas, que o baixo nível ganha cada vez mais força, que, como disse uma amiga, ter um vocabulário um pouco mais que o instrumental e usá-lo é pedantismo. Há um movimento de mediocridade, o abaixo disso, onde demonstrar conhecimento ou simplesmente falar certo, é humilhar os outros.
Não, não é. Dizer que as escolas onde estudou tinha professores incapacitados é desculpa de quem não procurou aprender. Até porque se os professores capacitados exigissem o mínimo que acham necessário essas mesmas pessoas que reclamam dizendo que tiveram professores fracos não teriam capacidade de acompanhar.
Mostrar o mínimo de conhecimento básico (e nem falo específico), aquele que teoricamente aprendemos até a sexta série, é considerado nerdismo. Não, não somos nós que somos nerds porque vimos o Discovery ou o History. É tu que é mané porque suas principais fontes de informação são Domingão do Faustão e Superpop.
Não sou melhor que você porque não rio do Pânico ou do Zorra Total, apenas não acho graça. Você não é pior que eu porque não ri de The Big Bang Theory ou South Park. Apenas não quer entender. Dá muito trabalho né?

novembro 17, 2011

Lula no SUS