abril 23, 2011

Aprender é escolha.

Todos conhecemos várias pessoas que apanham, apanham e não aprendem. Por mais que aconselhem, por mais que expliquem a eles o que e o porquê deu errado, eles simplesmente esquecem tudo e erram da mesma forma fazendo tudo exatamente igual.
Com gente assim não há muito o que fazer, é olhar um sofrimento em loop infinito. O triste é saber que já fui assim por algum tempo, em algumas coisas.
Até que percebi que aprender ou não é uma escolha. Uma escolha simples. Podemos aprender qualquer coisa de qualquer pessoas, é só manter a mente aberta para um conselho que, mesmo não sendo útil naquela situação ou momento, poderá ser útil mais a frente. O importante nisso é jamais esquecer que alguém, por mais novo e inexperiente que seja, pode ter passado por algo que nós não passamos e que possa dar um conselho que evite algum sofrimento.
Escolhi não discriminar mais ninguém na hora de me ensinar algo, sei que vai ser difícil rever certos conceitos, mas quando eu conseguir farei com que minha vida se torne mais fácil.

abril 22, 2011

Referências

É difícil manter uma conversa com certas pessoas quando cada referência, a cada gag ou frase feita de filmes e/ou personagens famosos tenho que parar tudo para explicar o porquê daquilo. A conversa não flui.
Quando falam coisas como o Febeapá - Festival de Besteiras que Assola o País, do Stanislaw Ponte Preta - ninguém ouviu falar nisso. Quando faço uma observação obviamente irônica ou sarcástica, a pessoa leva aquilo literalmente. Isso me desespera. Pessoas com uma boa formação escolar mas completamente sem cultura.
Outra coisa que eu não suporto são pessoas que só falam através de bordões e argumentam com frases feitas. Sempre me passam a impressão que não conseguem ter uma opinião ou formular um pensamento próprio.
Sim, eu sou, sempre fui nerd anti-social. Mas agora está piorando, não estou mesmo conseguindo mais disfarçar o desprezo que sinto involuntariamente por gente assim.

abril 20, 2011

Pessoas que passam, vidas que seguem

Não sei como minha memória funciona, mas sei que dificilmente esqueço completamente alguma pessoa ou ocasião. Muitas vezes, do nada, lembro de algo que me deixa feliz, que enrubresse de vergonha, que me causa raiva repentina ou uma ponta de tristeza. Não sei os gatilhos ou as associações bizarras que meu cérebro fez onde um detalhe busca outro aparentemente sem nenhuma cognição.
Agora mesmo, enquanto tento escrever aqui, está passado um caleidoscópio de imagens sem nenhuma ordem cronológica, de assunto, de nada me distraindo do que eu quero realmente escrever.
Vou tentar voltar ao assunto.
Por mais que eu tente e queira, eu não jogo fora nenhuma informação. E também sou egoísta. Mesmo sem tempo, com outros compromissos e escolhendo outras companhias, não gosto que as pessoas se afastem de mim definitivamente, como se nunca tivessem existido em minha vida. Me incomoda.
Quero, sim, que elas tenhas suas vidas, sejam felizes e, por isso, as vezes me distancio um pouco, mas sempre tento me manter em contato. Às vezes penso que gostaria de esquecer completamente as pessoas como (acho que) elas esquecem completamente de mim, seria mais fácil.
Não guardo mágoas de ninguém, não consigo. O máximo que acontece é eu deixar de confiar na pessoa, mas mágoa? Que diferença vai fazer? Por isso não entendo como alguém consegue apagar totalmente as coisas boas que aconteceram. A não ser que para ela não tenha sido coisas boas.
Na verdade, queria que soubessem separar passado e presente, como eu separo. O que aconteceu, aconteceu, para sempre estará gravado no tempo, não dá para apagar. Não quer dizer vá acontecer de novo.
Será que é tão difícil assim superar algum tempo de convivência comigo que o melhor é se manter distante? Eu gostaria que não fosse, mas não sou eu quem escolho.