novembro 21, 2010

Ser legal não é legal.

Não me acho uma pessoa legal. Sério mesmo, sei que sou chato, implicante, faço as coisas serem do meu jeito, não me importo com (quase) ninguém, etc. O problema é que por mais que eu fale isso, as pessoas não percebem isso, ou fingem que não percebem.
Esse povo é muito masoquista e está carente de qualquer um que finja se importar e faça alguns, poucos, momentos serem agradáveis.
Muita gente com quem convivo e quero diminuir essa convivência, ou mesmo me afastar, está cada dia mais próximo, mais grudado. Trato mal mesmo, exagero qualquer coisa para criar um problema, uma discussão e... nada. Sempre me perdoam, sempre assumem os erros que não cometeram só para me dar razão, sempre tentam justificar alguma atitude errada minha com um motivo esdrúxulo.
Se não me achassem tão "legal" - ou as pessoas não fossem tão carentes - a vida seria mais fácil, pois iria ser simples se afastar ou afastar alguém, as pessoas seriam mais felizes pos não se forçariam a aceitar algo que não gostam, que não faz bem.
Queria que as pessoas me vissem como realmente sou, não se deixassem confundir com educação e habilidade política no jeito de tratar os outros.

novembro 01, 2010

Bolsa Superfluo

Já falei aqui dos coitadismos e de como hoje o povo só faz alguma coisa se tiver uma bolsa, um bônus e ganhar para fazer algo que lhes trará benefício. Até para diversão, que é superfluo, o povo quer algum tipo de facilidade.
Ok, que facilitem a eles, que distribuam ingressos e que reservem sessões onde só vão as pessoas que participem (AKA sejam beneficiárias) desse tipo de programa.
É uma segregação? Sim.
Essa gente que, só porque tem um ingresso grátis, vai só para não perder a promoção só sabe incomodar os outros, as pessoas que trabalham e pagam para se divertir. Não pode juntar. Não falo baseado em teorias, mas em testemunho: o meu. Essa galerinha que recebe o Cinema para Todos, que só dá direito a filmes nacionais, não pode assistir a filmes com o público normal.
Para começar eles só vão em grupos e grupos, no cinema, não dá certo. Não sabem ficar quieto, falar baixo, desligar o celular essas coisas civilizadas, coisas de gente. Incomodam todos que pagaram pela sessão, que estão lá porque deram parte do seu suor para poder divertir e vem esses coitados aculturados se comportar como se tivessem em baile funk?
Vai acontecer que as sessões de filmes nacionais, por causa disso, ficarão cada vez mais esvaziadas porque as pessoas não vão pagar cinema para ficarem com um bando atrapalhando.
Cinema é superfluo. Não deveria ter programas do governo - com NOSSO dinheiro - para dar ingresso de graça. Pelo menos que o cara tivesse que pagar um valor simbólico, nem que seja um real. Uma vez pagando, eles respeitariam o lugar, de graça em lugar de aproveitarem para conhecer algo novo só tiram o nosso prazer e afastam cada vez mais as pessoas do cinema.