novembro 25, 2008

Retrato da Educação.

Eu sempre defendi um maior rigor objetivo nos concursos para a contratação de professores. Os dois que eu fiz - e passei com facilidade - não chegavam ao nível de um bom vestibular. Poxa, são professores, pessoas graduadas que terão a responsabilidade de educar e formar outras pessoas. Vejo professores de escola pública que estão desiludidos e, por isso, desmotivados e não se dedicam ao ensino, prejudicando justo que mais precisa: o aluno do público.
Parece que agora o Estado do Rio aumentou um pouco o rigor na sua prova de seleção: em lugar de acertar 30 de 60 questões tem que acertar 35 de 65 , um absurdo!, sem zerar nenhum conteúdo: português, pedagogia, legislação e conhecimentos específicos.
Virou um Deus-nos-acuda. O que tem de gente acomodada, que só fez, e mal feito a graduação reclamando da prova. Esse povo acostumado com a mediocridade se sentiu excluído e prejudicado de um processo mais seletivo. Azar, ninguém manda ser burro e acomodado.
Para exemplificar isso, no meio de uma discussão com os chorões, eu falo: "estou cansado de ver professor que não sabe nem quanto é 1 + 1". Para minha surpresa uma PROFESSORA de geografia responde com a empáfia típica dos medíocres: "sou da área de humanas, não preciso saber quanto é 1 + 1".
Tenho pena de alunos de qualquer professor que não saiba identificar um recurso retórico quando um cai em cima dele. Na boa, vai ser burra assim no inferno!