março 09, 2008

Mentes fechadas.

Existem pessoas com as quais simplesmente não dá para conversar, as informações que queremos passar a ela simplesmente não entram. Não é nem o casos de se concordar ou não com o que estamos dizendo, o problema acontece antes desse ponto. Elas simplesmente não são capazes ou não querem entender o que dizemos.
Na maioria das vezes eu tenho até uma certa boa vontade para tentar me fazer entender, tento explicar de outra forma, usar um exemplo, uma analogia e... nada. Esses prodigiosos cérebros tem uma blindagem que impede de entrar qualquer tipo de inforação que não sejam aquelas que já estão pré-programadas para serem aceitas.
Outra caracterísitica desse tipo de pessoa é o fato que eles têm sobre qualquer assunto um mínimo de informação - explicação acima - e as inúmeras lacunas eles preenchem com idéias fictícias tiradas não sei de onde. E acham que essa mistura de parcas informações e ficção é a verdade pura, absoluta e que temos que nos curvar à ela. Engraçado como todo mundo assim se acha o único e verdadeiro herdeiro da propriedade sobre as verdades absolutas sobre a vida, o universo e tudo mais.
Impossível manter um diálogo com gentinha assim, logo partem para a ignorância. Isso talvez aconteça quando com a entrada de informações novas cause uma dor insuportável nos cérebros, atrofiados pela falta de uso, somada à sensação que a realidade como eles a conhecem começasse a se desfazer e a descortirnar um mundo novo, com menos preto e branco e mais cinza. Quando essa agonia começa, eles perdem o controle totalmente, xingando, repetindo as suas exclusivas verdades como se fosse um mantra de segurança, tentando, com isso, faze o limitado mundinho parar de se expandir em novas e assustadoras cores.
Sinto verdadeira pena de pessoas assim, limitadas, pessoas que não conseguem olhar em direções diferentes das apontadas pelo estribo que elas mesmas colocaram. Pessoas que não sabem aproveitar o mundo de acordo com todas as possibilidades que ele nos dá apenas por causa de uma pretensão besta de se achar o portador das verdades absolutas.