maio 29, 2007

Frio.

Impressionante. Só quem deve gostar de frio é aquele povo vagab... err... bem de vida que não precisa sair de casa antes do meio dia, que pode ficar embaixo de um cobertor ate que o dia esquente um pouco.
Agora, raiva mesmo eu tenho daquele bando de vagabundo que, podendo dormir até mais tarde, vai caminhar de manhã num puta frio. Eu indo trabalhar com sono e congelando e aquele bando andando de um lado pra outro!
Nessas horas eu entendo porque os EUA tem tantos atiradores.

maio 25, 2007

Escolas, alunos e colas.

Não dá para entender a cabeça de aluno. O dia mais frio do ano, paralisação dos professores, chuva, vento e os infelizes vão ao colégio só para falarem "libera a gente, professor" (sic). Não quer ter aula, fica em casa! Mas se foi pro colégio, não enche o saco pedindo para ir embora.
-x-
Sempre que aplico provas ou testes gosto de, no mínimo, provas A e B. Menos estresse para fiscalizar e, caso alguma cola escape são eles que se ferram. Tomo todo cuidado para deixar as provas praticamente idênticas, tanto na "anatomia" quanto no conteúdo.
Sou meio que intolerante com cola, acho uma das formas mais baixas de desonestidade, mais ainda quando considero que são adolescentes em fase de formação de caráter. Mas, se decidiu pelo caminho fácil (e curto), pelo menos que cole decentemente, olhe o que está fazendo.
Agora colar descaradamente com valores da outra prova é querer fazer eu assinar atestado de burro. Vendo isso, só me resta uma coisa a fazer: ZERO na prova toda (devo confessar: isso me dá um certo prazer) e, não satisfeito, ainda explano a desonestidade e a burrice para a turma toda.
Colou? Assuma os riscos as conseqüências. A prova fica comigo e só entrego ao responsável. E não me venha chorar de arrependimento. Lágrimas nunca levaram ninguém a nada.

maio 16, 2007

Orgulho hétero.

Parece que chegamos em um ponto de inversão de valores que não há mais retorno. Hoje a honestidade é vista como otarice. Fidelidade é motivo de piada até mesmo entre os adolescentes que estão começando a ter seus primeiros relaconamentos e deveriam ainda ter uma visão romantizada do namoro. Agora meninas de 14, 15 anos nem lembram quantos beijaram em uma noite.
"Beijaram" muitas vezes pode ser um eufemismo.
Mas o que mais me assusta é necessidade que temos que nos identificar como heterossexuais dando sempre a impressão que temos que nos envergonhar, que pedir desculpas por gostar do sexo oposto. Não deve faltar muito tempo para que aconteça de um hétero ao recusar uma cantada gay seja processado por discriminação.
Hoje ser sensível, afeminado e covarde é moda. Um homem não pode mais demonstrar personalidade forte, brutalidade (não confundir com violência), lutar pelo que acha certo e manter sua palavra sem ser tachado de machista, sexista e outros. Sem contar o uso porco da chamada psicologia reversa: "se você é um homem e se comporta como tal, e tem orgulho de ser homem - em todas as implicações do adjetivo - é porque você tem problemas em assumir sua homossexualidade". Estou para ver argumento mais ridículo.
O problema é que essa gentalha politicamente correta é barulhenta. Minoria, mas barulhenta (entenda-se sem educação). Eles seguem a máxima de Goebbels, de que uma mentira repetida à exaustão torna-se verdade. Eles querem que nos adaptemos às frescuras e à servidão deles, quando não queremos ser servos eles nos acusam de coisas descabidas.
Já é ridículo ter orgulho de ser hétero (ou de ser gay). Apenas temos que ser o que somos, sem orgulhos ou vergonhas. O mais ridículo ainda é ser perseguido por se ter orgulho de ser o que somos da mesma forma que seríamos exaltados se fôssemos de outro modo. Sim, eu sou hétero e fico triste de, nos dias de hoje, ter que quase me esconder para não ser perseguido pela patrulha das minorias de manuais.
Conheço e trabalho com vários gays assumidos, nunca tive problemas com eles por ser hétero ou machista, pelo contrário, dentro de um certo limite de intimidade brincamos e zoamos a opção uns do outros. Nunca houve problemas.
Por que?
Porque eles são inteligentes e têm bom senso, exatamente o oposto dessa minoria barulhenta, e não querem impôr suas escolhas a ninguém, querem apenas ser resteitados da mesma forma que respeitam os outros. Nem mais, nem menos.