janeiro 15, 2006

Filosofia de vida.

janeiro 13, 2006

Antes só...

Hoje é quase um crime ser solitário. Aos olhos da maioria das pessoas, uma pessoa quando está desacompanhada é uma derrotada. Se está sem companhia é porque não conseguiu ninguém para estar junto. Ou é muito chato, ou muito fio ou os dois. Algum motivo deve ter, né?
Não. Às vezes o motivo é, simplesmente, vontade de estar sozinho. Tem gente que não entende, mas nem sempre é preciso companhia para se fazer algo.
Mas quando escolhemos fazer algo sozinho, não temos o que fazer fora de casa. Ou se aluga um filme, ou vai ouvir música, ou internet ou dormir. Na rua, há pouquíssimos lugares onde podemos ficar em paz com nós mesmos.
Se vamos a um restaurante ou bar, ficam todos olhanod "aquele cara ali sozinho" com cara de coitado. Ficam imaginando, especulando porque esle está só. "Estaria separado com dor-de-cotovelo? Teria tomado um bolo? Ninguém vem aqui sozinho por vontade própria".
Em uma danceteria é pior. Se vamos para a pista (quem gosta de dançar) logo se afastam, como por instinto. Se ficamos no bar, só olhando começam a nos olhar com cara esquisita, até os seguranças começam a prestar atenção em nós. Para eles estamos armados ou somos iscas de pitiboys para arrumar confusão. Afinal, quem se diverte apenas vendo os outros se divertirem para passar o tempo?
Queria entender, queria descobrir porque temos sempre que estar acompanhados para demonstrar sermos felizes. Mesmo que estar acompanhado siginifique estar com uma pessoa chata ao extremo, ou estar brigando. Mas estar com alguém do lado. Por que é tão difícil aceitar que algumas pessoas preferem estar sozinhos, não precisam ser pageados para fazer algo, para sair, para se divertir.

janeiro 04, 2006

Intelecutais e Especialistas.

Dizem que intelectual é aquele que usa o intelecto, o pensamento para fazer um trabalho. É uma definição precisa, porém deturpada no Brasil. Aqui em Pindorama a intelectualidade sempre eteve ligada a estereótipos de liberalismo, de vanguarda, de esquerda. Sempre foi auto-plocamada por gente que fala besteiras em cima de besteiras, disfarçando-as bem com palavras de mais de quatro sílabas e argumentos circulares que nunca levam a lugar algum.
Há muitas outras pessoas que utilizam do seu pensamento, da sua inteligência para resolver problemas. Esses não fazem questão de serem chamados de intelectuais. Preferem termos mais específicos como cinetistas, analistas, etc. O problema dos intelectuais do Brasil é que eles ficam fechados nos seus pensamentos e ainda atrapalham quem tenta fazer alguma coisa.
O método teórico deles é sempre o certo. Mesmo que vá pra prática e demonstre total ineficiência ainda é o certo. Ainfal eles são os intelectuais, os inteligentes, os de vanguarda.
Ao meu lado, em qualquer problema, dispenso a ajuda e consultoria deles numa boa. Prefiro gente que faça, que analise e resolva um problema. Discutir sobre um problema nunca foi e nunca será resolvê-lo. Não existem fórmulas mágicas, existe trabalho. Nós temos que parar de dar ouvidos a esse bando de idiotas auto-intitulados paladinos da modernidade, seja de direita, esquerda ou centro, e começar a colocar quem realmente entende dos assuntos para resolvê-los. Copiar exemplos que deram certo, adaptá-los à nossa realidade e descartar fórmulas que não resultaram em nada. Fazemos justamtente o contrário.
Enquanto discutimos e não resolvemos os problemas se acumulam e o país não anda. E parece que ainda teremos um bom tempo de discussões pela frente. Desanimador.