outubro 30, 2005

Difícil Escolha.

O PSDB já conhecemos. A esperança era o PT. Era. A ganância pelo poder, os erros de estratégia na política externa fazendo o país perder espaço, a falta de investimento e fiscalização aliada a má gestão do dinheiro público e, prinicpalmente, a corrupção generalizada em todos os setores de todos os governos do PT nos tiraram a esperança.
Antes o PT era opção, era sonho. O sonho acabou. A realidade é que o PT é, senão pior, igual aos outros. Outros que conhecemos bem.
Escolher? Escolher entre quem rouba e faz e entre quem rouba e não faz? Escolher entre quem rouba mais e quem rouba menos?
Os outros partidos, fora do eixo PT/PSDB/PFL/PMDB não têm propostas sérias ou o tamanho necessário para governar um país do tamanho do nosso, não devem ser considerado opções sérias.
Não temos escolhas. Nunca estive tão perdido em relação a uma eleição como estou para 2006. É decepcionante. É triste.

Constatações assustadoras.

Estava eu aqui, pensando com os meus botões, e percebi algo bastante peculiar e perturbador. Desde quando eu falo com botões?
Eu não era assim...

outubro 25, 2005

Referendo

Passei a campanha toda envitando falar, aqui, do referendo (não que fosse fazer diferença, dada a quantdade de leitores que isso aqui tem). Em outros lugares, sempre defendi o voto NÃO. Agora que passou, acho que posso falar melhor aqui.
Queria mesmo falar das campanhas, mas isso vai ficar para uma outra hora.
O pessoal do SIM, aquele que defendia a vida e dizia que o direito à vida não poderia ser maior que o meu direito de ter armas. Esse mesmo pessoal que dizia defende a democracia, parece que ficaram abalados com a resposta das urnas. Hoje o que eu ouvi e li no orkut desse povinho chorando, dizendo que não nos preocupamos com a violência e outras baboseiras não está no gibi (nossa como sou velho!).
Choro de perdedor. Tentaram, prevaleceu o bom senso, o direito à nossa vida. O direito a legítima defesa da nossa vida. Os bandidos que se danem. Eles deveriam aceitar a derrota e não ficar chorando como se com isso fosse haver outro referendo. Um referendo de revanche. Quiseram o referendo, toma referendo.
Desde que eu voto, essa é a primeira vez que eu tenho certeza que o resultado das urnas foi o melhor para o Brasil. Pela primeira vez eustou orgulhoso dos eleitores, de 63,94% deles. Parabéns Brasil. Após vinte anos de democracia uma eleição foi decidida com argumentos, não com marketing barato e emocional.

outubro 22, 2005

Paixão Pelo Esporte.

Brasileiro, infelizmente, é apaixonado pelo esporte. Tudo é questão de disputa e de torcida. Aposta-se desde corridas de cavalo até em resultado de eleição o que, para mim, é um erro.
Em uma eleição, teoricamente, teríamos que votar sobre o que é certo ou contra o que achamos errados. Mas puma grande parcela do povo vota é em quem vai ganhar e depois da eleição sacaneia quem votou contra, como se fosse uma final de campeonato. Qualquer votação não é jogo, é a única chance que temos de dar opinião em alguma coisa relevante, algo que possa mudar os rumos de nossa vida.
Nisso as pesquisas atrapalham, quantos não mudam o voto ao saber que o candidato escolhido não tem a chance muda o voto para o que está liderando? Talvez se os políticos não tivessem tão desacreditados, por culpa deles mesmos, teríamos mais convicção na hora do voto.
Mas o fato é que ninguem gosta de perder, nem em eleição. Não vejo perspectivas de mudanças a curto prazo. Infelizmente.
-x-
Aproveitando o assunto, nada mais me convence que o resultado das eleições não são manipulados. Qualquer um com um minímo conhecimento de informática sabe como é fácil fazer um programa de mainpulação de votos e inseri-lo nas urnas eletrônicas ou nas centrais de processamento.
E voto secreto, já era. Eles digitam o número do meu título de eleitor para liberar a urna, certo? Bom, o que me garante que na hora de ler o programa ele simplismente não faz um planilha com os títulos de um lado e os votos na outra coluna?

outubro 19, 2005

Acabou o Respeito.

Acabou-se o último vestígio de dignidade que havia na polícia do Rio de Janeiro.

outubro 14, 2005

Profetas do Apocalipse

Desde que surgiu a humanidade sempre existiram os profetas do apocalipse. Os modos do fim do mundo sempre variaram, iam desde um plano divino de purificação à quedas de meteoros e invasões alienígenas. E a humanidade nunca deu ouvidos a eles e continuava sua evolução (sic). Com o avanço da ciência os profetas modernos sempre nos alertaram para o problema do mau uso da natureza. Também nunca foram ouvidos.
Só que parece que agora chegamos mesmo no limite. Previsões que antes eram seculares passaram a ser um questão de poucas gerações e hoje se limitam a décadas. Algumas a poucos anos.
Muitas pessoas que já estão vivas hoje com certeza poderão verificar se essas previsões estão certas ou estão exageradas. Eu acho que verifico. Como eu acho que estão certas, não vou colocar decendentes para viver num mundo sem um Planeta, mas isso é outro assunto. O que eu queria mesmo é, no fim da vida, ver quando a conta do abuso contra a Terra chegar, o que a humanidade vai fazer para pagar. Eu não acredito que consiga pagar e acho que vai haver uma catástrofe social inimaginável, cois do tipo Mad Max misturado com The Day After.
A questão é: eu quero estar vivo para ver e passar por isso?

outubro 09, 2005

Cobrando a conta.

Nos últimos 150, 200 anos a humanidade praticamente triplicou de tamanho e isso, aliado à ganância tão comum à raça humana fez com que avançássemos sobre todas as reservas naturais conhecidas.
Ela, que foi uma Mãe, provendo seus filhos com alimentos, calor, energia e nós, seus filhos ingratos a violamos. A exploramos além dos limites, nunca demos a ela o agradecimento necessário, a proteção necessária.
Agora, ela chegou ao limite da tolerância. Vem avisando há tempos que se continuássemos travessos iríamos ser castigados. Mandou um de seus filhos para nos avisar, o mandou várias vezes em intervalos regulares, sempre com um recado mais veemente. No início não o reconhecemos, e depois ignoramos "El Niño".
Agora ela mesmo vem acertr as contas, furacões mais fortes, tempestades, ciclones onde nunca aconteceram antes, secas e inundações.
Mesmo assim continuamos travessos, continuamos a maltratá-la e explorá-la. Uma hora, e essa hora está chegando rapidamente, ela perderá o controle dos castigos e os mandará de uma vez. Acho melhor começarmos a tratar nossa Mãe Natureza com respeito o quanto antes, antes que sejamos castigados de verdade.

1 Real

O governo preocupado com a falsificação lança a nova nota de um real:

outubro 05, 2005

Pergunta

Quem foi qe falou que ser politicamente correto stava na moda?
Povo chato.

Pedantismo

Interessante, para ser gentil, essas pessoas que só porque acham que tem um QI um pouco acima da média ficam posando de intelectualóides. "Interessante" que por mais diferentes que sejam suas origens, quando alguém diz para elas que elas são "inteligentes" ficam todas iguais. Chega a ser uma caricatura, um estereótipo de gente a ser evitada em festas e ocasiões sociais.
Deve existir uma manual de auto-ajuda, do tipo "como parecer um intelectual sem muito esforço em dez licões" que todos eles arrumaram. Senão, vejamos, intelectuais:
+Não tem senso de humor. A não ser que seja o refinado humor inglês.
+Gostam de mpb (música pocotó brasileira) mas dizem que respeitam qualquer manifestação cultural (ou seja, dançam qualquer coisa = falta de personalidade);
+Se dizem ecléticos (argh!);
+Puxam o saco de qualquer coisa da Bahia (até o ACM) ou do Nordeste, mas não aceitam que a bahia é no Nordeste.
+Dizem que gostam mais dos filmes feitos na França, Irã, Alemanha, Burkina-Faso...
Poderia ficar aqui por horas e os esterótipos não iriam acabar. Em resumo, é um povo chato que se sente.
As opiniões então, uma vergonha. São sempra a favor da maioria quando policamente correto. Quando são do contra, são porque é politicamente correto. E nunca sabem defender suas opiniões sem usar frases feitas.
Pra mim, um pessoa inteligente não precisa ficar posando de inteligente o tempo todo, pode até se divertir com e como o resto do povo normal. Gostar de coisas populares. Ir contra coisas populares. Mas saber defender seu ponto de vista de maneira (pausa dramática) inteligente, sem o uso de frases feitas.
Ser inteligente é ser natural, o resto é pedantismo e propaganda enganosa.
Quero deixar claro que não tenho nada contra o cinema francês ou de Burkina-Faso. Só os ignoro religiosamente
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