junho 30, 2005

Povinho Bunda II
Olhos os jornais, leio as revistas e hoje só existe um assunto: a corrupção generalizada em Brasília. Não sei se sinto vergonha ou raiva.
Vergonha por meu país ser governado por esse tipo de gente, onde o cara mais sujo pode sair como herói só porque acusou outras pessoas de falcatruas semelhantes com o único intuito de não afundar sozinho. Raiva porque ninguém faz nada, nem um protesto - se vestir de preto, por ser inútil, não conta - nem uma manifestaçãozinha, ne nada do tipo, para mostrar alguma indignação.
Por muito menos, em termos de moral e honestidade, os bolivianos fecharam La Paz e obrigaram o presidente a renunciar. Também não aceitaram o vice. Nem o presidente da câmara, o Severino de lá.
Queria poder ter orgulho de ser boliviano.

Povinho Bunda.
Alguns casos na História do Brasil:
Em 1500 Cabral aprotou por aqui e os índios começara a ser colonizados, sem lutar.
A fundação do Rio de Janeiro foi por causa da invasão francesa onde hoje é Niterói, a Cidade foi fundada pelos portugueses que queriam proteger o território. As duas populações indígenas aceitaram lutar pelos outrs, aparentemente sem reclamar.
Nos tornamos independentes pelas mãos de um português herdeiro do trono de portugal, sem disparar um tiro.
A república foi plocamada num golpe contra o império, de novo, sem dispara um tiro.
De lá pra cá golpes e mais golpes com uma ou outra resistência, desprezível em termos populares, se colocarmos em relação ao tamanho da população.

junho 29, 2005

Doenças e curas.
Stallone Cobra é o filme. É o melhor filme de ação de todos os tempos. Não tem roteiro, mas quem precisa? Tem todos os clichês de filmes da ação reunidos: policial mal e policial bom, tiros, policial doido, chefe que não gosta do puliça doido, perseguição de carros, tiros, motos, tiros, sangue, tiros, o cara que pega a mulher que devia proteger, tiros, sangue, luta final em lugar com máquinas e fogo. Afinal, em que outro filme se tem um siderúrgica no meio de uma plantação?
Temos que levar em conta também que foi o primeiro carro de filme a usar o nitro. Sem Stallone Cobra, o que seria de Velozes e Furiosos (Fast and Furious)?
Uma atração a parte do fime são as frases feitas. "Se o crime é uma doença, eu sou a cura". Clássica. E ainda tem o Sylvester Stallone no melhor de sua forma, de ator. Pela primeira vez ele mostra todos seus dons de ator em duas formas de interpretar: com o óculos escuros e sem os óculos escuros. Merece o oscar. Todo mundo sabe que essa técnica é inspirada em Humprey Bogart, que interprava com e sem o cigarro no canto da boca.
E ainda tem crítico que fala mal do filme. Bando de boiola que gosta de Tomates Verdes Fritos. Eca!

junho 26, 2005

Felicidades instantâneas.

Gerações e ícones.
A geração de hoje carece de um ídolo. Não falo, é claro, de um ídolo no futebol ou na polítca. Não um guru religioso. Mas um ídolo pop. Um ícone que marque essa geração. No anos 60 tivemos James Jean, Beatles e a Jovem Guarda, nos 70, Sex Pistols. Os 80 tivemos cerca de dois por ano. Um dos que mais se destacam é Darth Vader de... bom não preciso explicar, né?
Hoje, falo diálogos clássicos de filmes clássicos, falo um bordão de um programa e ninguém reconhece. Essa geração não tem uma referência, um modelo a ser seguido ou evitado. Estão perdidos, e por isso, são facilmente manipuláveis, é só saber usar as palavras certas. Se falarmos qualquer coisa com a expressão "a mídia americana" no meio, convencemos qualquer um que somos paladinos do patriotismo, que somos independentes quando, na verdade, seguimos aquela velha esquerda romântica de antes da queda do muro de Berlim.
- "Que muro em Berlim, Professor?"

junho 22, 2005

Podem correr a sacolinha!
"Nos portais do escurecer
Frente as trevas do pavor
Sob a luz de um bem querer
Glória ao nosso salvador
No negror da antiga era
Nasce a luz de uma quimera
Glória ao nosso redentor

Tim Tones ...Glória Tim Tones
Oásis nos desertos da dor

Tim Tones ... Glória Tim Tones
Bonança nos tempos do amor"

junho 19, 2005

Destaque e liderança.
De um tempo pra cá o que mais tenhos visto em relação a escolas, RH de empresas e toda essa baboseira pedagógica e a desvalorização do indivíduo em relação ao grupo. Nas empresas, em entrevistas e dinâmicas o que mais quebra alguns bons candidatos é a pergunta "como você se sai trabalhando em equipe". E ainda tem aquele teste idiota de confiança que a gente cai pra trás na esperança que um indivíduo que nunca vimos antes nos segure.
Não adianta mais se destacar, dar o melhor porque, invariavelmente, estaremos em um grupo e aquele mané que não fez nada vai ter a mesma recompensa do que o outro mané que fez o trabalho sozinho. Essas injustiças que desstimulam o trabalho. Se eu não vou ter crédito que que eu faço, por que, então, eu vou fazer o melhor que posso?
Qualque um sabe, mesmo os pedabobos, que os líderes são reconhecidos pelo seu desempenho, pelo detaque que ganham sendo, naturalmente, melhores que a média. Se eu digo que destacar-se é ruim, se eu não estimulo a darem o melhor, não haverá a formação de líderes. Não havendo líderes, quem vai tomar conta dessa bagunça toda?
É por causa dessas coisas que eu não acredito em teorias pedagojentas e na educação do jeito que está.

junho 11, 2005

Celugares e língua presa.
Quem tem um leve problema de dicção, conhecido também com "língua presa", passamos por cada vergonha... Até comprar créditos para um celular é complicado:
- Queguia um cartão cegugar de tguinta reais da cgaro.
O pior que depois que pedem paga repetirmos a pguimeira vez, sai sempgue pior. Meu próximo celular vai se Tim. E de conta. Cabô o plobguema.
-x-
Outro dia uma menina do telemarketing da Abril ficou enchendo o saco por causa da língua pguesa. O f**a é que ela também tinha esse plobguema, coitada da supervisora, não tava entndendo nada.

junho 08, 2005

Escolhas.
Durante o dia temos que fazer diversas escolhas e, normalmente, nem nos damos conta delas, quanto mais refletir sobre elas. São situações onde normalmente somos condicionados a agir de uma certa forma sem nem pensar, por puro reflexo. Como cada escolha é estritamente individual somos obrigados a aceita-las e devemos evitar julgar as escolhas feitas por outrem, até certo ponto.
Cada escolha tem um preço, uma conseqüência e devemos estar preparados para ela. Nem sempre é possível voltar atrás, um pedido de desculpas, um "foi mal, isso não vai se repetir" na maioria dos casos é dispensável e inútil. Fez m***a, ature. Assuma as conseqüências.
Faço minhas escolhas e vou em frente, normalmente quando me ferro (quase uma constante) assumo e vou até o final, mesmo sabendo do prejuízo. Não interfiro nas escolhas dos outros desde que não façam diferença na minha vida.
Tenho meu próprio jeito de agir, não muito usual, mas evito a todo custo interferir na conduta de alguém com ele. Agora, fez uma m***a e me envolveu, desiste. Não sou obrigado a aceitar, a relevar nada. Vou continuar agindo da maneira que eu agiria se isso não envolvesse ninguém. Não vou ajudar, e o que eu puder fazer pra piorar a situação, eu faço. É minha escolha.

junho 07, 2005

Recado dado.

-Já vou, já vou!

Constatações.
Todo mundo diz, aliais, nós dizemos também, que professor tem que dar o exemplo, não bastam apenas palavras, é com ações que faremos a diferença. Mas é só colocar um monte de professor junto que sempre sai m***a.
Hoje, num daqueles cursinhos ministrados por sistemas de ensino foi um tal de professor furando fila, fumando onde não podia e jogando guimba pela janela, colocando nas plantas...
Cadê os exemplos?
-x-
Certas coisas também nunca mudam: Ninguém gostas dos pedagogentos.
-x-
Vendo Carandiru ainda agora percebi que tiha preso sumpaulino, santista, curintianu (é craro, meu) mas não colocaram nenhum parmerense. Estranho, né?
-x-
O cara ouviu só os presos, então, pra mim, não tem nenhum valor como verdade.
Afinal, lá só tinha inocente, né?

junho 01, 2005

Homossexuais na Paulista: dois milhões?
Em 29 de maio próximo, se efetuará na Avenida Paulista, em São Paulo, como em anos anteriores, uma nova manifestação de homossexuais, apresentada por seus organizadores como sendo a maior do mundo em seu gênero. Na passeata de 2004, os organizadores falaram em 1,5 milhão de assistentes. Esses números são absurdamente exagerados, tanto mais que, para a passeata do próximo día 29, os organizadores já estão anunciando 2 milhões!
Passemos aos fatos e aos números, na ponta do lápis.
Como um primeiro passo, mensurei as dimensões da Av. Paulista: seu comprimento é de exatos 2.500 metros, e a largura, medida no cruzamento com a Rua Augusta, é de 51 metros, incluindo as calçadas.
Área total: 2.500 x 51 = 127.500 m2.
Para uma aglomeração humana compacta como em elevador lotado (5 pessoas por metro quadrado, algo como sardinha em lata), caberiam em toda a Av. Paulista 127.500 x 5 = 637.500 pessoas. De início, então, matematicamente, o milhão e meio cai para menos da metade. Mas há mais. A passeata de 2004 ocupou só uma das duas pistas, a de sentido Paraíso-Consolação, o que reduz essa capacidade máxima de 637.500 à metade, a 300 mil.
Mas a manifestação em nenhum momento ocupou toda essa pista da Paulista de início a fim, e nem havia gente espremida como em elevador, segundo fotos tomadas dos prédios. Também precisam ser descontadas, do total da superfície da Avenida, boa parte das espaçosas calçadas da Avenida que não estavam ocupadas, as entradas de Metrô, pontos de ônibus com assentos, bancas de revistas, postes, árvores, vasos com plantas, floreiras, guaritas, tapumes, canteiros, carros e outros veículos estacionados ou em movimento, etc.
Para quanto se deverá encolher o número real de manifestantes de 2004? Para 200 mil, 100 mil, ou até menos ainda? Da minha parte, não arbitro nenhum número. Só quero deixar constância do enorme exagero, para o qual contribuíram, infelizmente, meios de comunicação. O balão publicitário fica furado.

Achei isso no orkut. Para se exato, aqui.