setembro 29, 2004

Eleições.
Está acabando, até que enfim acaba essa procarai de propaganda política. Estava cansado de ter que aturar um monte de político sem noção falando besteiras.
Se as eleições são a nível municipal, porque tem alguns idiotas que ficam falando que devemos mudar e que eles vão poder mudar a política econômica do governo? Impressionante.

Agora quanto ao voto... eu já decidi em que não vou votar. Não tem meu voto qualquer um que fique perturbando com carros de som, atrapalhando o trânsito com carreatas ou me enchendo de papelzinho na rua. Tirando esses, sobraram poucos para eu escolher.

Estresse demais.
Adoro entrar em lista de discossões, esse fóruns, tipo o orkut e polemizar. Ir contra a maioria mesmo, falar aquilo que ninguém mais fala e ler os resutados. É engraçado. Tem gente que leva mesmo a sério aquilo, xinga, reclama, ameaça, etc.
Não consigo, mesmo, ter outra reação a não ser rir. Rir muito. Fico imaginado o cara lá do outro lado, lenodo o que eu escrevi muitas vezes sem entender a ironia implícita xingando e erguendo os punhos. Hilário.
Agora, se os fóruns são apra isso mesmo, para discussões, por que ninguém respeita o ponto de vista do outro? O povo que leva a sério normalmente é aquele pessoal que quer por quer quer impor sua opinião. Se acha certo e o guardião da verdade absoluta todo o tempo. Dá pena.
Eu, como eu não levo nada a sério mesmo, vou continuar me divertindo.

setembro 26, 2004

Profissões de futuro.
São duas coisas que eu queria ser quando cresecer: intelectual e/ou formador de opinião. É legal ouvir "fulano de tal, intelectual, falou que..." ou "o formador de opinião delcarou..." Dá pra tirar uma onda.
Agora o problema é que eu nunca vi faculdade de formação de intelectuais. Parece que é um círculo fechado, para iniciados. Se der mole com pacto de sangue e tudo. Nunca ninguém sabe, ninguém viu a formatura de um intelectual, foto da época em que ele se preparava para ser intelectual, nada. Mas agora que ele é um intelectual tem que ser ouvido, dita tendências, fala só o que é certo e interessante. Tenho que entrar nesse grupo.
Por outro lado, o formador de opiniões é um cara da mídia e isso é tudo que sabemos sobre ele. Alguns são cineastas, outros jornalistas, alguns até economistas mas, dentre todos, poucos são formadores de opinião. Será que isso é uma espécie de especialização? Ou de mestrado? Nem p'lítico é formador de opinião, mas eles são. E cmo chegaram a esse posto? Concurso? Mérito? Sortei? Bingo de quermesse?
Mesmo com todas dificuldades eu quero me proficionalizar nisso, até porque nunca vi um formador de opinião ou um intelectual duro.

setembro 23, 2004

Nossa parte.
É quase impossível que não precisemos depender dos outros e isso é um fato lamentável. Quando o assunto não é de interesse próprio niguém se interessa ou faz algo para ajudar.
Muito pelo contrário, quando o assunto não é do interesse da pessoa ou não fazem, ou pior, fazem de um jeito que atrapalha tudo que estamos fazendo, voltamos à estaca zero, na melhor das hipóteses.
O problema é que raramente dependemos apenas de nós mesmos, tem sempre um detalhe, um maldito detalhe, que alguém tem que se meter e... f*de com tudo. Impressionante.
De tudo que fala acho que a fórmula verdadeira de felicidade é não depender de ninguém, ou seja, felicidade não existe.

setembro 21, 2004

Vai entender.
"O Motel Alicante, na Rua do Riachuelo, no Centro do Rio, colocou na porta uma faixa com a seguinte promoção: “Apartamento: R$ 20,00”. E embaixo, em letras pequenas: “por pessoa”. "

Agora, o que o cara vai fazer num motel sozinho?

setembro 19, 2004

Comerciais
Cirtica:
Tem um comercial de um cartão de crédito que mostra uma cara fazendo uma surpresa para o filho. Em uma das passagens ele fala "eu fiz porque eu posso".
Escroto.
Desprezível.
Ainda mais porque a maioria do povo que vai fazer aquele cartão vai achar que pode também e na hora que chegar a conta vai sentir entrando com areia.
Elogio:
(Porque nem só de críticas vive o homem)
Por outro lado tem um comercial de uma banco que mostra uma mulher passeando na rua e vê todo mundo brincando com um joguinho eletrônico. Nisso ela se toca e entra numa lja de brinquedos e, chegando em casa, o filho que tá com o joguinho que é febre na cidade, sozinho, dentro de casa num ambiente propositalmente escuro, e ela rola uma bola pra ele.
Na cena seguinte está ele correndo com város colegas numa rua ensolarada.
Ph*da, muito ph*da.

setembro 16, 2004

Ecleticismo ou falta de personalidade ou covarida?
Conheço várias pessoas que falam, com o peito cheio e orgulho e aquele tom ufanista de galvão bueno: "eu sou eclético(a)". Vejo, ouço, acredito que falam com sinceridade até e mal consigo conter o riso. De mil pessoas que se dizem ecléticas, se duas realmente forem é muito.
Segundo o aurélio, o ecleticismo é o "método que reúne e harmoniza pensamentos de correntes diferentes". Seguindo essa definição temos que a pessoa eclética têm harmonizada pensamentos deiferentes o que é, digamos, improvável tendendo ao impossível.
Vou me ater a música, para ser preciso.
Peguemos a chulé music vindo da bahia (porque diabos não ficou por lá?) como exemplo: é o tipo de música que padroniza. Nos trios todo mundo com a mesma roupa, o abadá, que nada mais é que um pano vagabundo que custa caro pacas e o mané que compra ainda desfila fazando propaganda. A "dança" (ênfase nas aspas) é coreografada, ou seja, ou você é igual a todo mundo ou você não sabe. Não se pode ter estilo próprio. Se compararmos a xulé music com a música eletrônica (de verdade, não aquela dos cd's da som livre, ok?) veremos a diferença. Na música eletrônica não temos que nos vestir igual a ninguém e cada um dança (ou se balança) como achar melhor. É pró-estilo próprio, individual.
Agora como pode uma só pessoa harmonizar duas correntes onde uma exclui a outra? Os "ecléticos" dizem que fazem isso. Mentira, balela, enganação, conversa pra boi dormir.
Uma pessoa eclética não é aquela que gosta de tudo, mas aquela que não assume seu gosto porque prefere sempre estar com a maioria, seja por convenção ou por covardia.
O cara tem uma roupa para cada estilo, se veste de acordo para onde vai e com quem vai para não se sentir "diferente". Isso é falta de personalidade, se ele não tiver um parâmetro, uma outra pessoa não vai saber o que fazer.
Existe um outro caso de "eclético". Aqueles que não assumem seus gostos por medo de críticas, querem sempre estar de acordo com a maioria, estar bem com todo mundo. Isso é covardia, medo de enfrentar os outros e insegurança. Uma pessoa assim é tão escrota que sabe que se não se encaixar nos padrões ninguém vai querer ficar perto dela.

setembro 15, 2004

Gnomos.
Não acreditava não, mas hoje estou seriamente propenso a acreditar em gnomos. Tem certas coisas que só a existência desses seres pode explicaar. Ou existem gnomos ou existem Espíritos Zombeteiros.
Imagina que num casa convivam duas pessoas. Se uma dessas deixa determinado objeto em uma lugar da casa e a outra nõa mexe, onde o objeto deveria estar? Então porque diabos o objeto nunca está lá e aparece num lugar inimáginavel, onde nem de perto deveria estar?
Exatamente! Os gnomos que mudaram eles de lugar.

setembro 10, 2004

Camiseta

setembro 09, 2004

Barbárie.
Estamos voltando a ser bárbaros. É só olhar qualquer jornal e comentar, não há mais respeito pela vida, pelo bem estar.
Parte dessa barbárie se deve ao fato da banalização da violência, principalmente pela "arte". É comum vermos nos filmes os heróis, que só sãoheróis porque matam ou porque morrem. A humanidade cresce tendo esse ideal: vou matar ou morrer em nome de uma causa, hoje só falta a causa.
Vou me abster de falar de terrorismo para citar exemplos de causas mais próximas. Em qualquer baile fanque, nem isso, em qualquer lugar vemos muitos desses "heróis" matando e morrendo por causa de uma facção criminosa. Quer causa mais idota que essa?
Quer? Ok.
Jovens pitboys (ou seriam pitburros) brigam só porque uns têm piercing na sobrancelha direita e o outro grupo na esquerda. Dentro de um mesmo condomínio há disputas entre gangues de blocos diferentes. Para os olhos mais jovens, cada cicratiz em um desses pitbichas é uma medalha, um troféu que um dia será deles, e assim se perpetua o ciclo da violência.
Hoje se mata muito mais, não porque existam mais gente, mais alvos em potencial, hoje se mata mais porque é mais fácil.
Há 50, 100 anos atrás para matar uma pessoa era necessário força e agilidade para chegar perto e cravar-lhe uma faca ou punhal, depois precisaria de sangue frio para segurar a arma, sentindo o sangue pelos dedos, olhando a vida se esvaindo olhando nos olhos da vítima. Agora aponta-se uma arma e atira. A vítma cai do outro lado e pronto, mais rápido, mais limpo e mais fácil.
Por isso, e pela galmorização do ato de matar/morrer que estamos voltando a uma sociedade bárbara. Em breve gangues de motoqueiros com chapéis com chifres seqüestrarão mulheres em porta de igreja, parques e passeis, à luz do dia, para a procriação e serremos novamente dividos em tribos. Com sorte, cidade-estados.

setembro 07, 2004

São Pedro é um cara sacana.
Domingo combinei tudo para ir a praia segunda, tavatudo certo, hora, companhia, trajeto... Só que São Pedro não quis colaborar.
De manhã, quando levantei, cadê o sol? Tempo totalmente fechado, nuvens cinzas, passando a negras. Pensei: "melou a praia". Resolvi então dar uma geral no carro. Eu disse carro? Quiz dizer Uno.
Quando o carro está todo desmontado, sem nenhuma possibilidade de voltar atrás, adivinha quem me aparece? Exatamente, o sol, e com toda a força.
Queria saber o que São Pedro tem contra mim.

setembro 04, 2004

Timidez.
Existem alguns casos que timidez é um charme. Ficar com o rosto vermelho por um elogio qualquer, uma elogio simples, nem precisa ser algo mais... explícito atrai a atenção e todo mundo acha bonitinho. Meio que gaguejar mas conseguir falar alguma coisa é até legal em certas situações.
Mas há casos em que a timidez é algo exagerado, algo que tira a voz, parece mãos invisíveis que agarram e não conseguimos mais fazer o que queremos. Isso vai desde chamar a atenção de um atendente em qualquer loja a conversar com uma menina (entenda-se por conversa insinuar ou dizer que quer sair com ela).
Já perdi a conta de quantas vezes uma menina jjogou um verde e eu, de tão sem graça, não consegui responder. Em alguns casos, o clima já está rolando aí é só agarrar e beijar. Mas quando anda é preciso rolar a formalidade, algo tenho que dizer para mostrar que estou interessado, trava.
Penso em mil coisas, mil palavras e possíveis reações e não medecido por nenhuma. Fico nervoso, quieto, não sei onde por as mãos e aí a oportunidade passa. A menina, coitada, acha que não estamos nem aí pra ela e sai com o primeiro idio... extrovertido que canta ela de maneira direta.
Às vezes a té tendo cantar a menina, mas claro, por causa da maldita timidez, facó isso de maneira discreta e subjetiva e ela, é calro, não entende. Impressionante. Ainda mato umn que tentar convencer que timidez tem "lá seu charme".
Não tem.
Só atrapalha.

setembro 02, 2004

Vidas paralelas se encontram no infinito.
(parte II)
Ao ler o texto abaixo me veio a cabeça uma idéia. Uma idéia simples, mas perturbadora. Fui eu quem escrevi aquele texto usando tão somente a chamada inspiração ou foi uma visão de outro universo, uma visão de pessoas desesperadas pedindo socorro, implorando que parem de usá-las para nosso entreterimento.
Imagino pessoas andando encolhida nas ruas, como quem se protege de uma começo de garoa. Mas o clima é a menor das preocupações. O medo é de ser escolhido para servir de inspiração e ter sua vida transformada num espetáculo, numa atração de circo e depois, bom depois que perder a utilidade ser deixada de novo sem nenhuma amparo. É um pensamento assustador.
.::agora, será que fui eu que escrevi isso ou ser... melhor parar antes que eu enlouqueça::.