abril 30, 2004

Prova.
O povo que tenta tirar a carteira de motorista é a turma mais estranha/esquisita/bizarra que já vi na minha vida. Tem desde gente (alunos e instrutures) que acham que estão competindo uns contras os outros como se fossem vestibular até aqueles que ficam tentando dar um jeitinho nos instrutores para quebrar o galho de certos alunos.

Candidatos péla-sacos: não só candidatos como instrutores péla-sacos. Tinha uma menina que ficava repetindo alto e sem parar "a carteira é minha, a carteira é minha" como se tivesse uma carteira só para os milhões que querem dirigir. Deve ser eluna de pré-militar. Ô raça!

Candidatos a motoristas de kombi: teve um que quase atropelou três instrutores na calçada e bateu com o carro no canteiro. Foi aprovado!

Reprovações: Engraçado ver a reação dos reprovados. Choro, raiva, decepção, socos no volante. Engraçado também ver os motivos das reprovações. O mais bizarro foi o cara que saiu com a porta do carro aberta.

Choro: Mulé chora mesmo por tudo. Chora antes, chora durante, chora depois tento sido aprovada ou reprovada. O importante é chorar. As que não choram normalmente quando passam se atiram em cima dos instrutores. 9 em 10 que fazem isso são barangas.

Nervosismo: É quase uma prova de vestibular, a tensão, o choro, as preces e as conversas inúteis antes da nossa vez de fazer a prova. Como não sou dado a essas frescuras, comprei um jornal e fiquei lendo. Mas devia ter observado mais, é engraçado aquilo lá.

.::Minha prova? Bom, os postes que se cuidem...hehehe!::.

abril 29, 2004

Mulheres.
De um tempo pra cá as mulheres tem sido muito desvalorizadas. Seja nas músicas onde são só retratadas como bundas ou onde fazem apologia a comportamento sexual leviano (piranhagem, no popular). O pior nisso tudo é que cada vez mais elas gostam disso, acham mais maneiro serem tratadas como vagabungas em público (no particular é outra história).

Analisando, parte da culpa é nossa também. Quase não existem mais homens que saiba olhar uma mulher como ela deve ser olhada. Olham agora apenas o rosto, o corpo e a roupa, por sinal, quanto mais curta e apertada a roupa melhor. Para a maioria dos garotos de hoje uma mulher é descartável: usou jogou fora. Não que elas liguem para isso.

As vezes passa uma menina na rua com um rosto bonito, um corpo legal, uma roupa "sexy" e salto. Um monte fica olhando, mexendo e ela se sente. Quando eu olho a primeira coisa qeue eu vejo é que ela parece que está andando com as pernas engessadas, parecendo que vai cair. Impressionante como quase não existem mulheres que sabem andar de salto atualmente.

Podem me chamar de feitichista ou do que quiserem, mas o que me chama mesmo a atenção numa menina não é o seu tipo físico, embora deva admitir isso ajude muito. Eu reparo no jeito da menina, no jeito de andar, de olhar, a maneira como passa a mão no cabelo ou ajeita os óculos. Esse jeito, esses detalhes que só algumas mulheres têm que me chama a atenção. O chamado "charme feminino".

O engraçado que quando vou falar isso com a maioria dos caras que conheço, até da minha idade mesmo, eles parecem não ter idéia do que eu estou falando. Acho que não têm mesmo.

Mais engraçado que quando comento isso com uma menina, ou ela fica sem graça (a minoria) ou ficam me olhando como se eu fosse uma mistura de tarado com maluco. Nem elas mais sabem o que charme, o que é sedução. Acham que para um homem ser seduzido basta aparecerem peladas na frente dele. Eu conheço varias garotas que mesmo vestidas com calça e casaco ficariam infinitamente mais sexys do que algumas só de biquini.

Se a mulher já está pelada onde fica a graça de tirar a roupa dela? Ou melhor, onde fica a graça da gente olhar ela tira a roupa?

abril 28, 2004

Marca.
Quase 8000 incautos já passaram pr aqui.

Isso só mostra que a internet tá perdida mesmo.

abril 26, 2004

Desperdício.
Segunda-feira, antes de sete da manhã, algumas pessoas indo para o trabalho/escola com sono, frio e vontade de mandar tudo pro inferno e dormir mais um pouco.

Nesse cenário desolador eu vi não só hoje, mas já venho vendo há algum tempo pessoas sem mais-o-que-fazer simplesmente andando de um lado para o outro, às vezes sozinhas, às vezes acompanhadas mas com um único objetivo comum: nada!

Vão andando, andando, aí chegam no meio de lugar nenhum e simplesmente voltam para onde partiram. No frio, na chuva, de manhã cedo. Deprimente.

Ignorância é mesmo uma magavilha.

abril 25, 2004

Filosofia de vida.
Tem gente que quando se depara com esse termo, filosofia de vida viaja. Pensa em um monte de mirabolâncias, de como ser bom e fazer o mundo um lugar melhor. Nada a ver.

Primeiro lugar que ter uma filosofia de vida, de trabalho, de qualquer coisa é simples, é só um pensamento que a gente, às vezes usa, às vezes ignora na hora de tomar uma decisão.

A minha é simples: quero estar feliz comigo mesmo. Subentenda-se: os outro que se danem. Na hora de tomar uma decisão, eu uso sempre essa filosofia, sempre penso em mim primeiro. Seja uma decisão certa ou errada, eu sempre fico com a consciência limpa porque não contrariei o que eu acho certo.

abril 24, 2004

Liberdades.
Não existe conceito mais falseado hoje em dia do que liberdade. Não existe liberdade, no sentido completo da palavra, não existe nem nunca vai existir enquanto dependermos, por exemplo, de dinheiro. Para conseguirmos dinheiro precisamos de trabalho. No trabalho somos subordinados ao chefe e por aí vai...

O que existe, na verdade, é um conjunto de pequenas (e falsas) liberdades que nublam e enrolam a maioria das pessoas. É o típico caso do cachorro que passa o dia inteiro na coleira e de noite é solto para ficar vigiando um quintal cercado por muros. Nos tratam desse modo e a maioria das pessoas nem se dá conta disso.

Mesmo nos momentos que, teoricamente, podemos ser livres a maioria das pessoas está tão acostumada a ser tão submissa que ignora e não aproveita esses momentos.

Como ilustração, vamos imaginar um momento de lazer. Uma festa, por exemplo. Numa festa, entre outras coisa toca música, ou fanque, ou pagode, enfim, rola algum tipo de som. Quando tem música que não dá ordens aos dançarios ("balança a mãozinha, põe o dedinho na boca, faz cara de bocó) 90% das pessoas não sabem o que fazer. Mais que isso, essas pessoas reclamam que não é "música para dançar".

Esse povo que o quê, afinal de contas? Dançar ou ser escravizado por um cdplayer e dois altofalantes?

Sem contar que, quando toca um desses sons de lavagem cerebral, e uma pessoa é imune ou percebe o que está acontecendo e não segue essas ordens é taxado como chato e/ou metido.

Sim, esse é um sitema muito favorável para os escravizadores pois os próprios escravos lutam para continuarem escravos. Mais do que lutar, fazem propaganda para que outras pessoas se tornem escravos. Imagina quando chegar o apocalipse e todo mundo tiver que ter o sinal da besta (não, o sinal da besta não é uma camisa do BigBostaBrasil, isso é outro tipo de besta), é só dizer que é moda.

Não sei quem teve a idéia e instituiu essa filosofia, mas o cara merece, no mínimo, uma indicação para o Nobel.

abril 23, 2004

Elogios.
Não é todo mundo que sabe receber elogios. Elogios também podem não ser tão bons quanto parecem, um elogio leve às vezes não é mais repetido e/ou precede severas críticas.

Normalmente, quando recebemos um elogio ou crítica positiva qualquer temos duas reação, dependendo do que causou o elogio. Se achamos justo, merecido abrimos um sorriso e agradecemos, mas sempre fica aquele pensamento de "já tava na hora".

Geralmente a pessoa que elogia, elogia porque acha que se fizemos uma coisa legal e fica com espectativa que façamos algo ainda melhor, para poder elogiar de novo. Se repetimos a dose sem melhorar nem piorar não merecemos nem sequer um comentário.

Uma pessoa que tenha ficado feliz com um elogio (ainda que mereceido) e depois não consegue nem mais um comentário, se tiver baixa auto estima entra em depressão porque vai se sentir incapaz de fazer duas coisas boas em seguida. Ainda que apenas não tenha melhorado.

Por outro lado, existem aqueles que o ego infla por qualquer elogiosinho bobo, ainda que às vezes não merecido. Aí começa a esnobar, se sentir. Acha que só porque conseguiu que alguém prestasse atenção numa coisinha que fez, pode fazer as coisas de qualquer maneira que tá bom. Aí não faz mas nada direito e parece que tá abafando.

Não lembro onde li um conselho sobre elogios que dizia para aproveitar e se alegrar com todos os elogios, mas analisar com cuidado cada um na hora de acreditar. Eu prefiro seguir isso, normalmente quando me esforço para fazer uma coisa legal ninguém fala nada, mas quando faço só por fazer vem sempre um e fala que gostou. Vai entender.

abril 22, 2004

Prefiro a Rocinha.
Mesmo entre os cariocas pobres, a riqueza paulista não atrai. O Ibope perguntou a moradores de favelas em qual cidade, de jeito nenhum, gostariam de viver. São Paulo ganhou com 45%.

Do Ancelmo Góis, nO Globo.

abril 21, 2004

TESE SOBRE A INFLUÊNCIA DOS DESENHOS ANIMADOS NA FORMAÇÃO DE SER HUMANO COMO CIDADÃO CONCIENTE E CRÍTICO INTERAGINDO COM A SOCIEDADE
Parte 4


As histórias e personagens dos desenhos dos anos oitenta também passavam uma idéia muito boiolísitica para as pobres e indefesas crianças. Resultado disso é o número sempre crescente de adultos gays que temos hoje.

Para ilustrar isso, vamos pegar alguns exemplos famosos.
Smurfs: Uma aldeia populosa, no meio do mato onde só existia uma mulher em meio a trocentos "homens". Essa mulher era ignorada pela maioria dos "homens" que, por sinal, andavam com uma calça colante e sem camisa, mas isso é apenas um detalhe. O único que não ignorava a fêmea, pelo contrário, era apaixonado por ela usava óculos, era mal-humorado e atrapalhado.

Passavam a seguinte mensagem: se você for gay vai fazer amigos, agora, se você se interessar por mulheres vai ser o chato da turma. Muita gente não percebe e aceita essas coisas.

He-Man: Talvez o desenho infantil mais gay da história. Vou me ater só a alguns detalhes do personagem central: era um covarde, bobo, não pegava a Tila que dava um mole rasgado para ele. Quando o Esqueleto aparecia, ele pegava a espada, levantava, se transformava (*ui*) e saia para combater o mal em cima do seu Gato Guerreiro.
A aparência do He-Man quando transformado (*ui*) diz tudo:


Ursinhos Carinhosos e Cavalo de Fogo: sem comentários. Não precisa mesmo.

TESE SOBRE A INFLUÊNCIA DOS DESENHOS ANIMADOS NA FORMAÇÃO DE SER HUMANO COMO CIDADÃO CONCIENTE E CRÍTICO INTERAGINDO COM A SOCIEDADE
Parte 3

Nos anos oitenta ocorreram as grandes mudanças na concepção e no direcionamento dos desenhos animados. De comédia de costumes passou a eterna (e chata) luta do bem contra o mal. Alguns ainda mantiveram um certo elemento de comédia, os outros não, eram tipo aventura mesmo.

A principal mensagem que esses desenhos passavam é que não importa o que você faça, seus amigos de verdade (sic) ficarão ao seu lado. Exemplo disso é que 99% dos desenhos tinham ma trama: um idiota do bem mentia/fazia uma m*! e escondia de todo mundo. Por causa dele os vilões tinham um super vantagem, mas, no fim, quando ele confessava o que fez e era perdoado, os mocinhos venciam. [ironia on] Igualzinho a realidade, principalmente a parte do perdão. [ironia off]

Como se não bastasse toda a baboseira do bem vencendo o mal sempre, ainda incutia na cabeça das pobres crianças que eles poderiam ter amigos de verdade que perdoariam tudo.

Só que a maioria das crianças só viam desse modo: se você é um amigo de verdade, perdoe seu amigo, não importa quantas vezes e com que objetivos ele te ferre.

Gente estranha com buscas esquisitas.
como+usar+criatividade+em+uma+situação+dificil
Não é nada criativo perguntar ao Oráculo.

mulheres+bonitas+da+f1
O gen da habilidade normalmente é substituido pelo da beleza nas pessoas.

maiores+e+mais+belas+bundas+do+mundo
www.seubundao.com.br

ler+e+escrever+num+mundo+em+transformação
www.analfabeto-fumssional.com.br

como+pintar+uma+casa
Com tinta e pincel, seu brocha!

.::O campeão continua sendo butman+filme+porno e suas variações::.

Criminalidade.
Impressionante como segunda e terça, depois da vitória do framengo, não houve tiroteio na Rocinha.

abril 20, 2004

Escrever.
Escrever deve ser uma das coisas mais estressantes do mundo. Escrever profissionalmente, claro, não escrever em um blog.

Fico pensando nos caras, colunistas de jornais e revistas que tem que fazer um texto por semana e, às vezes, até mais de um. Não podem ser repetitivos e ainda tem sempre que ter um tamanho padrão de texto.

Fico imaginando o cara em frente a um editor de texto (antes era um máquina de escrever) imaginando o assunto sobre o qual vai falar. Após ter escolhido o assunto, ainda tem que tornar o texto interessante mesmo para quem não gosta e/ou não conhece o assunto.

Tem a cobrança dos editores e, ainda maior e mais injusta, a cobrança dos leitores que se julgam fiéis e os únicos com direito de critica-lo sobre o que escreve. Fora isso, alguns ainda tem que escrever um livro a cada determinado período, tem que inventar histórias, lugares, personagens e situações.

Prestígio eles ganham, fama também. Principalmente a fama de que não fazem nada para viver e tem o "trabalho mais mole do mundo".

Sei que tenho apenas um blog infame (sem fama - péssima essa!) e nunca tive pretensões de me tornar um escritor proque sei que não tenho jeito pra isso, não tenho talento pra isso. Só tenho um blog.

abril 19, 2004

Intolerância.

abril 18, 2004

Natureza humana (cont.).
Não sei quem inventou essa coisa de "seja legal", nem mesmo sei se foi o mesmo que começou a usar isso de maneira tão, digamos, perfeita. Só sei que o cara é phoda e merece todo respeito e admiração.

Deve ter sido fácil perceber que a maioria das pessoas tem um certo pesar, uma certa culpa por causa da sua natureza. Percebeu também que a maioria das pessoas são influenciáveis e fazem qualquer coisa para ter a consciência tranqüila na hora de deitar. Falsidade.

A partir daí foi fácil. Foi só falar para o primeiro que ele deveria ser bom, deveria aceitar tudo e dar sempre mais uma chance às pessoas. A partirdaí ele pôde fazer o que quis que sempre vinha com essa langa-lenga e era perdoado, e ganhava outra chance. Perfeito!

Fico imaginando se na primeira vez que, quem quer que seja, utilizou desse argumento, imaginou onde isso iria parar. Por causa disso hoje temos ONG's, faculdades de sociologia, direitos humanos, etc, etc.

O maior exemplo que essa balela dá certo são as entidade de direitos humanos (que só defedem bandido). O cara rouba, vende droga, matao os pais e sempre tem um sociólogo com peninha dizendo "Coitado, a culpa não é dele. A culpa é nossa. Vamos botar o escroque em liberdade mas antes vamos punir! Vamos dar duas palmadinhas nele e dizer que ele é feio e com cara de mamão."

Como vemos, tem gente que se aproveita muito bem da natureza humana e da culpa que ela causa.

abril 17, 2004

A paz do Senhor.
No Extra (pág. 10) de hoje veio uma reportagem interessante sobre um cara, um pedreiro, que foi cobrar uma dívida e acabou sendo baleado.

Bom, até aí nada demais. Nada chamava a atenção até eu ver onde ele tinha trabalhado e onde foi alvejado.

"Em vez de dinheiro, um tiro. Esse foi o pagamento que o pedreiro (...) de 27 anos recebeu na tarde de ontem. Ele foi baleado em uma obra de uma igreja no centro de Nova Iguaçu.

"O incidente ocorre antes das 17h quando (...) chegou ao canteiro de bras na Rua C, onde será construído um templo da Igreja Universal do reino de Deus (...).
"

Vai ver ele tava com o coisa ruim no corpo e tentaram tirar. A bala.

Natureza humana.
Engraçado como as pessoas continuam com esse papo de "seja bonzinho", "perdoe os outros", "ceda sua vez", "sorria" e outras asneiras do tipo.

Mais impressioante mesmo é como tem gente que fica defendendo esse ponto de vista por achar que isso é bom, na inocência mesmo. Não é da natureza humana ser bom, não é da natureza humana aceitar as diferenças e ajudar os outros. Aliais, não é nada natural ajudar os outros.

É só pegar o mundo, animal, (hehe) como exemplo disso. É disputa por território, disputa por alimento, disputa por liderança, disputa para ver quem vai ter/matar os filhotes de quem e por aí vai. Somos mamíferos, animais, porque íriamos ser diferentes?

Quando uma criança nasce, para quem ela pede toda a atenção? Depois quando uma outra criança nasce, até saber se defender é espancada sem dó nem piedade pelo(s) mais velhos - nessas horas agradeço não ter irmãos - porque está tirando deles a atenção, o carinho, os brinquedos, os melhores presentes só porque é mais novo. Se é mais novo, é menor. Se é menor, é mais fraco. Se é mais fraco, tem mais que apanhar mesmo.

Uma criança de dois, três anos sabe o que é disputa? Acho que não. Isso é instinto. É a natureza se manifestando na mais pura das formas. "Concorrência boa é concorrência morta".

Por que será então que insistem para que sejamos legais com os outros se não são legais com a gente? Quem tá errado, os que seguem sua própria natureza ou os que a ignoram?

Certas coisas deveriam nos fazer pensar.

Comentários.
O bom de estar sempre certo é que ninguém nem tem o que comentar sobre o que falamos.

abril 16, 2004

Inferno.
Não lembro onde eu li essa teoria, mas a idéia de que cada um tem um inferno personalizado me agradou bastante.

Até imagino o meu: em pé, numa fila de caixa automático, o diskman sem pilhas com duas mulheres falando sobre novelas ou qualquer outra coisa inútil atrás de mim. Vai ter um chato tentando puxar assunto mesmo eu querendo ignorar.

No caixa eletrônico, um só funcionando e o resto desligado, cada alma infeliz vai resolver conferir o extrato ali, isso depois de esperar chegar no caixa para procurar o cartão(ões) e o(s) papelzinho(s) com a(s) senha(s).

O som amabiente vai estar tocando um pagode mela-cueca e, do lado de fora, um carro tocando fanque alto. Só para dar um clima.

.::Melhor eu procurar uma religião urgente::.

abril 15, 2004

Uma Breve História do Mundo.
Primeiro a Terra esfriou. Aí vieram os dinossauros, mas eles eram grande e desajeitados. Morreram e viraram petróleo.

Chegaram então os árabes e compraram Mercedes na mesma época que o príncipe Charles começou a usar as roupas da Lady Di. Foi o maior escândalo na realeza.

Veio então o Osama e derrubou as torres. O movimento gay criou novos ícones com Sam e Frodo do Senhor dos Anéis. Isso contribuiu para votarem em criança, elegerem Rosinha e acabarem com o Rio.

abril 14, 2004

Título.
Esse negócio de ficar ponto títulos em posts é um saco.

Regras do Jogo.
Fico impressionado com o número cada vez maior de pessoas que vivem reclamando que o mundo é injusto, que os bons não têm vez e outras baboseiras do tipo.

Que o mundo é injusto a gente aprende na primeira vez que o juiz do jogo é o pai do gordinho do outro time. Nesse ponto alguns de nós aprendemos também que ele sempre é injusto contra nós.

Mas essas pessoas não. Para elas o mundo tinha que ser um utopia com chances iguais para todos, mas aí, que graça teria?

As regras do jogo, ou melhor a regra do jogo é uma só e está aí desde o início dos tempo: ferre com os outros porque os outros vão te ferrar assim que puderem. Deixando os falsos pudores de lado, existe alguém em sã consciência que discorde que o mundo real, este em que vivemos, é assim? Não adianta tentar mudar, não adianta ser diferente. Tire os óculos cor-de-rosa na hora de olhar o mundo que é mais vantagem.

É da natureza humana pensar em si mesmo primeiro. Instinto de sobrevivência.

Quantas pessoas legais, que não fazem mal aos outros, que perdoam as ofensas, que deixam os outros furarem fila e não reclamam dos caras que entram de graça e viajam sentados enquanto a gente que paga passagem vai em pé? Muitas. Quantas pessoas que agem assim são sacaneadas o tempo todo? Todas.

A regra do jogo está aí. O jogo já começou. Faça o seu melhor porque eu sempre faço o meu e não tenho pena de quem não faz.

abril 11, 2004

Pin up's.

abril 10, 2004

Icequê.
Esse povo é sem noção mesmo. Basta a gente deixar uma mensagenzinha de nada no icequê e desconectarmos que, quando abrimos o icequê de novo tem lá umas 547 mensagens.

A primeira é uma resposta também. Só que não contente depois dessa vem um monte de coisa do tipo: "ei?", "cadê vc?", etc etc.

Fico imaginando o(a) infeliz olhando para a janela de mensagem do icequê, vendo a florzinha que indica o estatus vermelha (off line/disconect/desconectado ou invisível) e pensando: "poxa, ele não quer me responder porque?!? Ah! Claro, ele acha que eu não dou atenção suficiente pra ele, por isso eu vou mandar trocentas mensagens!". E realmente manda trocentas mensagens.

É tão difícil assim perceber que se ficar enchendo o saco a outra pessoa pode não responder? É complicado entender que se a pessoa não respondeu as duas primeiras por acaso, só por acaso, ela pode ter uma vida fora da internet e estar vivendo nessa hora?

Não qualquer hora, mas, tipo assim, numa sexta-feira a noite?
Talvez seja difícil mesmo, tenho que aprender a ser mais tolerante com as limitações alheias.

.::Como eu disse dois posts abaixo: se você não soube fazer amigos, problema seu::.

abril 09, 2004

Páscoa ou Natal?
Às vezes eu acho que é só eu, já que ninguém fala nada sobre isso. Anasando bem o significado das datas, a páscoa não teria que ser mais comemorada que o natal, não?

O que é o natal? Natal é apenas o nascimento, o Cara era um bebê, não fez nada demais nesse dia, só nasceu.

Já a Páscoa é o dia, ou melhor, os dias em que Ele cumpriu sua missão. Segundo o cristianismo, durante a páscoa Ele foi crucificado, morreu e ressucitou para pagar os nosso pecados.

Ao meu ver, a páscoa é muito mais importante que o natal, porém como é só chocolate, não tem presente, só chocolate, não é tão comemorado.

Antisocial.
Andar de ônibus/van sempre é uma tortura para mim. Principalmente se eu estiver sem um diskman, se bem que atualmente isso tem feito pouca diferença. Mesmo com o diskman no ouvido, som alto e cara rosto virado para a janela ainda tem gente que quer conversa. Saco.

Sou um ser antisocial por natureza. Não gosto de pessoas, não gosto que falem comigo na rua para me oferecer nada, para vender nada nem que puxem assunto comigo no ônibus ou em filas.

Se neguinho tem carência afetiva, problema deles. Vai procurar um psicólogo, contratar um acompanhante (não exatamente no sentido físico da palavra), mas me deixe em paz.

O cara passou a vida toda convivendo com parentes, colegas de escola, colegas de trabalho, vizinhos etc, etc. Se, nesse tempo todo ele não foi capaz de arrumar um amigo, que culpa eu tenho? Aprenda a ser sozinho, ou melhor, crie um animal de estimação. Esses sim, nunca abandonam a gente.

Sempre que eu falo nisso vem um chato dizendo "quero ver quando você acabar abandonado num asilo se ainda vai pensar assim". Bom, se eu viver até a idade de "acabar abandonado num asilo" e ninguém se sentir vontade de ir lá me visitar, acho que a culpa é minha. Segundo, enquanto eu tiver um rádio, um cdplayer e meus cd's não vou me sentir abandonado. Terceiro, um animal de estimação é melhor companhia do que a maioria das pessoas que conheço.

Mas eu não vou me preocupar com isso agora. Quando acontecer, se eu me preocupo na hora.

Banda Punk.
Nirvana foi uma banda tão punk, mas tão punk, que o aniversário da morte do vocalista passou no fantástico logo após uma reportagem do caetano veloso.

abril 04, 2004

Enquanto isso, num rádio AM:
Goooolll!!
De quem? De quem?
Que golaço! Driblou o goleiro com categoria e estufou a rede abrindo o placar!
Quem driblou o goleiro? Quem fez o gol?
Aóps cruzamento do lateral direito ele, o camisa número nove, ganhou dos zagueiros na corrida e marcou um golaço!
Que foi golaço já sei! P*! Foi gol de quem?
E aí, trepidante, o que você viu aí de baixo?
Finalmente vão dizer um nome! Eu vou poder saber o que está acontencendo...
Eu vi a calma do artilheiro, ganhou dos zagueiros e e passou como quis pelo goleiro que nada pôde fazer, tocando calmamente para o fundo do gol, enquanto a torcida faz a festa, faz a festa!
C*! P*! que pariu! Estão da sacanagem! QUEM FEZ A P*! DO GOL?!?
E agora o técnico e o goleiro discutem com os zagueiros... mas nada mais pode se fazer. A opinião do nosso comentarista:
Finalmente. Ele tem que dar uma pista do que tá acontecento!
O jogo estava equlibrado até então, sem oportunidades claras de gol. Mas essa roubada de bola no meio campo... Quem roubou a p*! da bola?!? ...a saída rápida com o lateral direito... DIZ A P*! DO NOME DO INFELIZ! ...o cruzamento e o oportunismo, velocidade e categoria do artilheiro... Estão de sacanagem! Não é possivel! ... agora o outro time vai ter que sair, dando espaços para o contra-ataque. O gol veio em excelente hora.
Quando que a p*! do gol vem em hora ruim?? FDP!!
E vai ser dada nova saída...
ARGH!

Crash! Um rádio quebrado no chão e mais um cliente no pay-per-view desse campenonato.
De quem foi o gol? Como eu vou saber?

abril 02, 2004

TESE SOBRE A INFLUÊNCIA DOS DESENHOS ANIMADOS NA FORMAÇÃO DE SER HUMANO COMO CIDADÃO CONCIENTE E CRÍTICO INTERAGINDO COM A SOCIEDADE
Parte 2

Comportamento padrão dos personagens e como eles influenciam uma mente jovem:

Pernalonga: É um mentiroso. Não tem o menor pudor de colocar os outros em furadas para livrar o dele da reta. Ensina a criança o uso do cinismo e do sarcasmo, coisas que todo mundo usa. Faz o menor pensar antes de acreditar ou não no que falam para ele.

Pica-pau: É mau por natureza. Mau e inteligente. Existem pessoas assim, que prejudicam os outros só para se divertir. A criança aprende a ter cuidado quando alguém mostra ser logo muito fácil, muito legal. Ensina o valor da desconfiança.

Os Apuros de Penélope: Algumas pessoas vão te prejudicar só porque a sua desgraça é a alegria dos outros. A ajuda? Algumas pessoas fingem te ajudar, outras até tentam, mas até continuam sem te ajudar, às vezes por incompetência. Ensina que existem pessoas duas caras, pessoas que são só seus amigos pela frente. É, criança, existe no mundo uma coisa chamada falsidade.

Corrida maluca: Tem apenas um vencedor. Não há empate. O segundo e nada são a mesma coisa. Hoje ensinam que todo mundo vence. Em lugar nenhum todo mundo vence. O mundo é competitivo mesmo.

Sim, as crianças, um dia foram educadas pela televisão. Bem educadas pela televisão.
Aí, os desenhos mudaram, e a educação e inteligência começou a decair.

.::Continua::.

TESE SOBRE A INFLUÊNCIA DOS DESENHOS ANIMADOS NA FORMAÇÃO DE SER HUMANO COMO CIDADÃO CONCIENTE E CRÍTICO INTERAGINDO COM A SOCIEDADE
Parte 1

Antes de toda essa palhaçada pedagógica, de todas essas teorias que tudo traumatiza a criança, antes do construtivismo como o messias da educação, antes até da censura aos desenhos animados as crianças eram mais espertas, tinham mais imaginação, inteligência e coordenação.
Até mesmo com o advento do vídeo game essa situação não foi alterada.

Antes de se levantar qualquer hipótese temos que realçar dois fatos notórios:
1°: crianças adoram televisão;
2°: crianças usam tudo o que vêem como exemplos.

Partindo desse princípio, voltemos aos desenhos animados.
Os primeiros desenhos animados, com personagens clássicos como Pernalonga, Patolino, Droopy entre outros. Até podemos incluir nessa lista o Pato Donald, do Walt Disney.

Nesses desenhos clássicos onde não existiam superpoderes, magias, a diferença entre o "bem" e o "mal" não era nítida. Pelo contrário, eram bastante sutis. Personagens "maus" faziam coisas boas e personagens "bons" eram cruéis e trapaceiros.
Crianças, como eu fui um dia, assistiam a isso, desenho após desenho, dia após dia. Isso era tomado como exemplo. Um exemplo bem próximo ao mundo real, onde não há crachás nem cores de roupas específicas para se saber se uma pessoa é boa ou ruim, se pode confiar ou deve-se manter as defesas altas.

No sentido mais amplo da educação esses desenhos eram educativos, pois educavam a criança para as sutilezas e armadilhas do mundo real, onde ela vive. Onde nós vivemos.

Analisando o comportamento padrão de alguns personagens podemos ter exemplos de como esses desenho ajudam a formar um cidadão crítico e consciente.

.::Continua::.

TESE SOBRE A INFLUÊNCIA DOS DESENHOS ANIMADOS NA FORMAÇÃO DE SER HUMANO COMO CIDADÃO CONCIENTE E CRÍTICO INTERAGINDO COM A SOCIEDADE
Introdução

Mas era tão óbvio. Não sei como na descobri isso antes.
Todos temos visto que cada geração que passa o povo está mais subserviente e babaca. Mas quase ninguém tem idéia do por que.

Finalmente descobri a causa: desenhos animados. Desde criança estão doutrinando as pessoas para serem bonzinhos, babacas, obedientes as males (vide família dinossauro).

Antes as crianças viam desenhos como Pica-Pau, Perna Longa e outros que mostravam o que era preciso fazer para sobreviver. Mas aí um bando de manés preocupados mais com direitos humanos do que com o primo das suas (deles) mulheres que vivem enfiados (*ui*) na casa deles disseram que esses desenhos eram mau exemplos.

Nada a ver.
Milhões de pessoas cresceram vendo isso, e nem por isso viraram bandidos ou trapaceiros. Muito pelo contrário. Aprenderam a saber identificar as técnicas básicas de enrolação e a se defender de pessoas compulsivamente mentirosas.

Mas aí os desenhos mudaram. Pra pior.
Vieram aqueles heróis pélas-sacos e peganínguem (o Pica-Pau pelo menos tinha uma fêmea que ele disputava com o Zeca Urubu) que só sabiam defender a justiça e ser bonzinho. Era uma sucessão de piadas sem graça e animações mal feitas mostrando que mentir é feio, que devemos confiar nos amigos e outras babaquices do tipo.

Ou uns bichinhos escrotos que se perdem dos pais, todo episódio, e ficam chorando esperando a ajuda de estranhos. Os moleques infelizes assistem a isso e automaticamente acha que os outros são bons.

A prova disso é o motoboy de SP. Só uma mulé muito babaca achava que iria tirar foto no meio do mato para posar pra Avon. Fala sério.

Até os objetivos nas brincadeiras mudaram. Tudo virou brincadeira de molequinha, ou seja, ninguém mais brinca visando ganhar para zoar que perde, brinca apenas para se divertir. Coisa de mulé mesmo.

Até parece que quando o assunto é sério alguém vai deixar de ganhar para o outro "poder participar". Por isso que qualquer criança que veja apenas desenhos antigos ou, pelo menos, não veja os novos leva vantagem sobre a maioria.

Algumas almas preocupadas com o futuro da humanidade até tentaram fazer alguma coisa. Algo como Animaniacs, Simpsons e South Park.

No primeiro caso não deu certo, pois foi tarde demais. Os fedelhos não entendiam as piadas.
Os outros dois foram logo classificados de desenhos adultos, em mais tentativa clara de perpetuação da lavagem cerebral.

O dia que eu pensar em ter um filho, antes tenho que conseguir algumas coleções de desenhos antigos para ajudar a educá-lo.